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FAÇO SEU CONTEÚDO AGORA: PERGUNTE-ME COMO!!

Há alguns anos, os empresários e as agências passaram a dar atenção para a tal da Produção de Conteúdo. Tanto isso é verdade que surgiram inúmeras agências de comunicação especializadas nisso. Passados alguns anos, nota-se que o tal jeitinho brasileiro ainda prevalece. A produção de conteúdo tem sido tratada igual futebol e política: todo mundo sabe fazer, todo mundo entende dela. Os empresários conferem essa responsabilidade ao colaborador que tem jeito e, por vezes, resolvem fazer por conta, quando dá ou, nos casos mais cuidadosos, fazendo parte da sua própria rotina. Quando vão a eventos, registram e postam. Quando acham um link interessante, também publicam alguma coisa. E, por vezes, fazem chamadas ao vivo ou stories. Mas, seria isso a produção de conteúdo de verdade?

Para os profissionais de comunicação, retoma-se a velha história do sobrinho do empresário que sabe mexer com Corel Draw, algo muito comum em décadas passadas. A organização até produz conteúdo, mas com o passar do tempo, ele confere a ela a exata importância que teve e a organização se mostra banal.

A produção de conteúdo é fruto de pesquisa e análise de presença digital. Pesquisam-se hábitos e interesses do público essencial da organização; monitora-se a concorrência; avalia-se o histórico da própria presença digital do cliente… Mas, acima de tudo, tem-se em mente que as redes sociais e a mídia própria, como blogs ou sites, não são ferramentas de marketing em si, que visam vendas. Elas proporcionam algo muito mais valioso, que faz o suporte para as vendas: a construção da reputação digital.

Aos poucos, o conteúdo relevante vai projetando a identidade corporativa, ou seja, vai disseminando que aquela organização é confiável, é antenada, é interessante. Gradativamente, em conjunto com as operações de marketing, as pessoas vão se direcionando para aquela organização, sem sentir e perceber. É um trabalho silencioso, discreto e, por isso, muito especializado. E o ciclo do monitoramento é sempre retomado. Existem estratégias para “bombar” redes sociais… Mas, todas elas passam pela estratégia da produção do conteúdo.

Retomando a teoria: ao saber exatamente que tipo de mensagem vai ser utilizada, para quem vai emitir, em qual canal, quem é o emissor, quais são os efeitos desejados, etc, minimizam-se as possibilidades de ruído. Cuidando do processo de comunicação, pensando a respeito dele, a identidade organizacional vai sendo cuidadosamente projetada com sinergia entre as várias ferramentas de comunicação e o público de interesse percebe esse uníssono.

Toda a organização tem o que dizer. Todo empresário, por si só, é interessante. Mas nem todos têm tempo e talento de garimpar isso e transpor em algo que faça a diferença. Conteúdo próprio, organizado, relevante, cuidado, que é fruto de pesquisa e avaliação… só com profissional especializado mesmo. E vale à pena. Em tempos de fake news, de desconfiança em tudo e em todos, por que não optar pelo conteúdo de fato?

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