Por Gisele Passos
Qual empresário nesta pandemia não ficou em dúvida sobre qual despesa cortar na pandemia? Defendo o meu quinhão e sugiro que a comunicação não seja cortada… pelo contrário, precisa de mais investimento! Explico.
Um ano já se passou e vi clientes se fechando cada vez mais em seus mundos particulares. Aí, o comércio fecha! Como o empresário vai vender de portas fechadas para pagar suas contas jurídicas e pessoais? Naturalmente, muitos negócios migraram para novos canais de distribuição. Foi um movimento muito rápido no ano passado, como se cinco anos tivessem se passado em quase dez meses. Ponto para a comunicação, que desenvolveu muitos negócios pela internet. Os grupos de whatsapp nunca tiveram tanta atividade!
Mas, teve empresa que cortou investimentos em Google, em gestão de redes sociais. Por mais que não tivessem um e-commerce, é preciso continuar sendo útil para seus clientes. É uma informação, uma palavra amiga, uma solução. Aí o comércio volta e voilà! Aonde o cliente vai primeiro: na sua loja que esteve com ele todo o tempo ou na concorrência, que se fechou em seu universo particular?
Os negócios que cortaram seus investimentos vão ter que lidar com o esquecimento de seus públicos. E isso ocorre porque outras empresas vão ocupar o espaço na mente e no coração das marcas que não se fizeram presentes. Esses negócios, então, perdem dinheiro, pois terão que recomeçar. E, em tempos de pandemia, mesmo em uma possível retomada, quanto sai essa brincadeira?
Assim, empresário, pense bem antes de cortar o laço que ainda mantém a sua marca viva na vida de seus clientes pela internet. Invista menos, renegocie com seus fornecedores do marketing digital e comunicação, mas não desista. Eu estou na luta e não vou desistir do negócio dos meus clientes.